Quando a família aumentou em 2004, os acampamentos pararam.
Não tinha boas recordações de acampamentos com crianças. Trocar
as fraldas agachada no chão dentro da barraca quente, sentindo um delicioso
aroma...eca...esquece.
Quando meu filho completou cinco anos, resolvemos voltar à
ativa, mas para isso, precisávamos de uma barraca maior.
Procuramos vários modelos, mas as barracas como eu queria,
com quartos, eram caras e, sinceramente, não valia o investimento para mim
naquela época.
Uma vez em compras no Carrefour, vimos uma barraca hiper
mega blaster grande. Parecia a nave da Xuxa. O preço era atraente, perto das
que vínhamos estudando, mas ainda não foi daquela vez.
A marca era chinesa, estrutura duvidosa, mas juro que saí da
loja triste por não tê-la adquirido.
Passado a época de férias, em nova visita ao hipermercado,
lá estava ela novamente. A última na gôndola e pela metade do preço. Não
resistimos. Chamamos o vendedor e o fizemos abrir a sacola, fuçamos, vimos se
estava tudo certo e não faltava nenhuma peça. Estava perfeita, mas sem o
manual.
Já tentou achar um manual de um produto chinês sem marca na
internet?
Pois é.
Naquele ano, decidimos virar o ano alugando uma chácara.
Levamos a barraca para montá-la antes de nos aventurar pelos campings da vida.
Quando a vi em pé, armada e perfeita, quase chorei de
emoção. Era aquelazinha ali que eu
queria há muitos anos.
Abaixo segue a montagem parcial que fizemos em Jarinu e ela
oficialmente montada, quando depois de muito tempo, localizei uma foto na
internet.
Dava para ficar em pé dentro, coisa que sempre busquei em
uma barraca, mas nos quartos, claro, era impossível.
Montagem correta que achei no site
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